Com as especulações sobre quem foi o mandante da facada contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), a Polícia Federal (PF) iniciou também uma investigação sobre o advogado Zanone Júnior, que assumiu a defesa do esfaqueador Adélio Bispo.
O resultado oficial da apuração ainda não foi divulgado, mas, segundo o blog de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a tendência indicada nessa fase final é de que o advogado trabalhou de graça para lucrar com os holofotes do caso.
Se confirmado, isso contraria as expectativas de Bolsonaro, que estava em atividade de campanha quando sofreu o golpe, em Montes Claros, e também a própria versão apresentada pelo defensor. Na época, Zanone disse que o dinheiro para defender Adélio foi pago por “um religioso” da cidade mineira, que não queria aparecer.
Nove meses após o crime, Adélio foi absolvido pela Justiça, que o considerou inimputável por sofrer de transtorno mental. Já Bolsonaro, que foi eleito presidente, passou por diversas cirurgias até se recuperar do atentado.