Integrantes do PSD indicam a concretização da ida de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para o partido como imprescindível para Gilberto Kassab tirar do papel o ensaio pela candidatura presidencial do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG).
Parlamentares dizem de acordo com a Folha de S. Paulo, que o ex-governador de São Paulo fortalece a sigla no maior colégio eleitoral e consolida estrutura com palanques nos principais estados.
A conta feita é a de que o PSD está forte em locais chaves como Bahia, Rio, Minas, Paraná e, caso Alckmin confirme, SP.
O mundo político não acredita na possibilidade de uma terceira via, no entanto.
O PSD também avança nas negociações para disputar o governo de Goiás contra Ronaldo Caiado (DEM). O objetivo é filiar o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, que está no MDB e se reelegeu em 2020 com 72%.
Integrante da ala mais jovem do partido, o deputado federal Otto Alencar Filho, embora não fale sobre o caso de Pacheco, defende a candidatura própria para 2022.
“A gente vem tentando convencer o partido há três anos, e acho que isso vai acontecer. O PSD é muito forte e vai ficar mais forte ainda para ter um candidato próprio em 2022”, disse Alencar Filho.
Em entrevista à Folha nesta sexta-feira (16), o presidente do Senado disse não estar fechado a “absolutamente nada”, mas que a mudança de partido não deve ser tratada agora.
“Em algum momento nós vamos identificar o caminho que nós devemos seguir para que essa realidade aconteça. Mas isso tem o momento certo”, disse Pacheco.