Um integrante da comitiva brasileira que acompanha o presidente Jair Bolsonaro na viagem a Nova York teve teste positivo para Covid-19 e está isolado no mesmo hotel em que se hospeda o mandatário brasileiro.
A informação foi confirmada pela reportagem do jornal Extra. O funcionário — cuja função e identidade não foram confirmados pelo governo brasileiro — faz parte do chamado escalão avançado, que chega primeiro a destinos de visitas oficiais internacionais e cuida dos preparativos antes da chegada das autoridades.
A confirmação do diagnóstico não teria ocorrido até a noite de sexta-feira, já que o funcionário teria desempenhado suas funções ao longo aquele dia, inclusive se encontrando proximamente com colegas e visitando a missão permanente do Brasil junto à ONU, que funciona em um edifício comercial na Terceira Avenida, entre as ruas 46 e 47.
Bolsonaro, que não se vacinou contra a Covid-19, se encontrou na tarde desta segunda-feira com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Jonson, que elogiou a vacina sueco-britânica da Universidade de Oxford-AstraZeneca, afirmando ter tomado as duas doses. Mais cedo, a ida do presidente brasileiro a Nova York sem se vacinar foi criticada pelo prefeito da cidade, Bill de Blasio, em uma entrevista coletiva hoje.
O fato de Bolsonaro não ter se vacinado ainda chamou atenção na hora da escolha do lugar em que ele e sua comitiva almoçaram depois da reunião com Boris. A opção foi a área externa de uma unidade da rede brasileira de churrascarias Fogo de Chão — para comer em espaço aberto, não é necessário mostrar certificado de vacinação. Um dia antes, o presidente precisou comer em uma pizzaria que não tem mesas internas, para driblar a regra que exige comprovante de vacinação em restaurantes.