As ações voltadas para as comunidades ao redor de sete das maiores mineradoras na Bahia estão compiladas no Informe WWI de Sustentabilidade na Mineração 2021. O material, produzido pelo World Watch Institute no Brasil, com apoio da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) traz importantes realizações, como fomento a cooperativas, manutenção de escolas e implantação de internet nas localidades, dentre outras, promovidos pela Bamin, Ferbasa, Galvani, Mineração Caraíba, RHI Magnesita, Tombador Iron e Yamana Gold.
Segundo o diretor do WWI no Brasil, Eduardo Athayde, “Uma métrica ESG dá às mineradoras a chance de destacar contribuições significativas para suas comunidades e as melhorias resultantes em educação, infraestrutura e qualidade de vida. Criar valor de longo prazo para todas as partes interessadas pode garantir o futuro da mineração”.
Empresas de mineração com classificações ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês) mais altas, superaram o desempenho do mercado durante o pico da Covid-19, entregando 34% de retorno aos acionistas nos últimos três anos, dez pontos percentuais acima do índice do mercado, segundo o relatório “Mine 2021”, 18ª revisão anual das 40 maiores empresas de mineração da PwC, que examina as tendências globais na indústria de mineração.
Um dos exemplos mais antigos vem da Ferbasa, que é pioneira na forma como trata as vulnerabilidades que tanto comprometem o desenvolvimento do Brasil. Essa orientação partiu da inquietação de seu fundador, José Carvalho, com os problemas sociais do País. O empresário doou, em 1975, grande parte das ações que possuía do complexo industrial para a criação da Fundação José Carvalho. A fundação emprega, desde então, os dividendos recebidos anualmente da Ferbasa para educar mais de 3.800 alunos em suas 6 escolas próprias e 2 projetos socioeducativos.
Ainda em 1989 a empresa já recebia o título de “empresa cidadã”, pela revista Exame. Lastreados em linhas de atuação que abrangem as áreas da Educação, Arte e Cultura, Desenvolvimento Rural e Comunitário, Esporte, Meio Ambiente e Saúde, os projetos beneficiam anualmente mais de 100 mil pessoas, em 27 municípios baianos.
Para o presidente da CBPM, Antonio Carlos Tramm, as empresas precisam falar mais do seu papel social. “A mineração baiana tem um trabalho muito forte com as comunidades, mas fala pouco dele. São escolas, cooperativas, produção de alimentos, esportes… Além de pagar salários melhores que a média local e usar mão de obra quase que toda da região. Um trabalho belíssimo, mas que pouca gente fica sabendo”, diz Tramm.
Além das ações desenvolvidas pelas mineradoras, o Informe do WWI traz ainda artigos de pesquisadores do instituto, discutindo questões como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), governança e cidades sustentáveis. A íntegra do material está disponível para download em bit.ly/informewwi2021
CBPM focou em divulgação das ações
A CBPM está colocando a mineração em pauta nos principais veículos de comunicação da Bahia e nas principais mídias especializadas do país. A empresa que gera grandes números de mídia espontânea para mineração e para o Governo do Estado está encerrando o ano com praticamente R$8 milhões de equivalência comercial.
A CBPM também promove e incentiva a adoção de medidas socioambientais das mineradoras da Bahia. A instituição conta com um espaço semanal no Jornal Correio, na versão online, e mensal no impresso onde, além das notícias mais importantes do setor, são divulgadas as ações socioambientais desenvolvidas pelas mineradoras nas suas empresas e nas comunidades onde elas atuam.
Além disso, em agosto de 2021, a CBPM lançou no Jornal Correio, um caderno especial sobre a “Mineração na era do ESG”. A publicação trouxe matérias sobre as principais inovações das mineradoras baianas, que têm contribuído para o significativo crescimento do setor no estado, sem descuidar dos seus compromissos sociais e ambientais.
Outros três cadernos especiais também foram lançados no Jornal Correio, sobre temas importantes para a mineração. Um no ano de 2019: que tratou sobre as riquezas e diversidade mineral da Bahia; um em 2020: que foi um especial da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) e abordou a importância da ferrovia para o progresso e desenvolvimento da mineração no estado; e um lançado no final de 2021: retratando a importância de 2021 para a mineração e mostrando os principais destaques da mineração baiana e a consolidação do Prêmio CBPM de Mineração.