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presidente da Caixa, Carlos Vieira - Foto: Divulgação
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sábado 25 de novembro de 2023 às 06:25h

Incentivada pelo Desenrola Brasil, inadimplência da Caixa atinge o menor índice entre os grandes bancos

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A inadimplência registrada pela Caixa Econômica Federal em outubro voltou a cair e chegou ao menor índice se comparado aos maiores bancos do país. O percentual foi de 2,59% contra 2,67% em setembro. Menor ainda se comparado com agosto, quando o índice chegou a 2,83%.

A vice-presidente de Risco da Caixa, Henriete Bernabé, explica que a redução do percentual tem relação com alguns fatores, dentre eles o Desenrola Brasil, programa do Governo Federal. “O programa estimulou os clientes a buscarem  a Caixa para renegociar suas dívidas, independente de se enquadrar ou não nos critérios do Desenrola”, afirma.

Ainda de acordo com Bernabé, os programas próprios de renegociação do banco, como o Tudo em Dia , aliado a evolução nos processos de cobrança, também ajudaram a Caixa a atingir o menor índice. “A Caixa tem condições muito atrativas para renegociação de créditos inadimplentes em geral. Os descontos podem chegar a 95%, explica.

A carteira total de crédito da Caixa fechou outubro em R$ 1,1 trilhão, sendo mais de R$ 700 bilhões de crédito imobiliário. Bernabé ressalta que a Caixa oferece condições especiais de renegociação também para esse tipo de crédito.

Qualidade na concessão de crédito

A redução do índice de inadimplência vem em um momento em que a Caixa mantém a concessão de crédito, diferente da tendência do mercado. “A Caixa procura ofertar crédito com condições adequadas ao perfil do cliente e com as melhores taxas de mercado. Isso favorece a adimplência”, afirma a vice-presidente.

Ao falar do fechamento do ano, Bernabé afirma que a expectativa é de que o índice de inadimplência continue em queda.  Para a vice-presidente, a tendência para 2024 é muito boa. “Considerando a expectativa de redução da taxa Selic, somada ao controle do índice de inflação, a redução da taxa de desemprego e ainda com possível aumento nos postos de trabalho com a geração direta e indireta de empregos, por meio dos programas Minha Casa Minha Vida e Novo PAC, espera-se uma melhora das condições financeiras das famílias”, finaliza.

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