Um dos assuntos mais comentados nas redes sociais depois da demissão do chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Lula foi a prisão do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.
A revelação das imagens mostrando uma suposta omissão do general Gonçalves Dias durante a invasão do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro provocou segundo Hugo Marques, da revista Veja, uma onda de protestos entre bolsonaristas.
O deputado Maurício do Vôlei (PL-MG) divulgou mensagem com as fotos de Anderson e do general Dias, um ao lado do outro, perguntando se todos eram mesmo iguais perante a lei. Na mensagem, o parlamentar questiona por que um ex-ministro de Bolsonaro que estava no exterior no dia 8 está preso e um ministro de Lula que aparece cumprimentando e “entregando água aos invasores” está livre.
O deputado Mário Frias (PL-SP), que foi secretário de Cultura no governo Bolsonaro, fez uma pergunta semelhante. “Mesmo estando de férias e fora do país, Anderson Torres foi responsabilizado pelos atos criminosos do dia 8 de janeiro e está preso até o momento. Enquanto isso, o ministro-chefe do GSI de Lula esteve no Palácio recepcionando os invasores como se nada estivesse acontecendo”, escreveu.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu a prisão do general Gonçalves Dias, “que estava dentro do palácio no momento da invasão e claramente se omitiu”. Filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez uma pergunta: “Por que Anderson Torres ainda está preso?”.