domingo 22 de dezembro de 2024
Bill Parton, o trabalhador mais velho da Grã Bretanha, nunca faltou ao trabalho – Foto: SWNS
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segunda-feira 19 de fevereiro de 2024 às 14:11h

Idoso de 96 anos é o trabalhador mais velho do país e não quer se aposentar

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Olha a vitalidade desse idoso de 96 anos, o trabalhador mais velho da Grã-Bretanha.

Bill Parton ainda trabalha cinco dias por semana na serralheria que fundou há 42 anos e não quer de parar de trabalhar. E ele explica o motivo:

“Você tem que manter sua mente em movimento. O truque é não parar. Você não pode ficar sentado, você tem que continuar fazendo alguma coisa”, afirmou.

Ainda põe a mão na massa

O bisavô começou a trabalhar aos 14 anos como aprendiz de encanador em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, antes de fundar a bem-sucedida empresa familiar.

Parton agora ajuda principalmente no escritório, mas não é raro ele sujar as mãos e consertar ferramentas, se necessário, no chão de fábrica.

Ele ainda trabalha 40 horas por semana e, o mais admirável: nunca faltou ao trabalho, apenas quando ficou doente.

“Nunca perdi uma semana de trabalho em toda a minha vida. Eu fiz uma operação no quadril que me deixou de fora por alguns dias.”

De olho na empresa

Três netos dele estão agora no comando da Hales Sawmill em Shropshire, Inglaterra, mas Bill não tira o olho da empresa que abriu em 1982.

“Meu filho e meus netos estão administrando tudo com bastante eficiência. É maravilhoso ver isso passar para a terceira geração”, disse.

Ele normalmente chega por volta das 9h e sai às 17h, e costuma passear para ver o que as máquinas estão fazendo.

“Não faço tanto hoje em dia, mas estou sempre disponível se precisarem de mim.”

“Posso dizer se algo está errado com uma máquina, mesmo através de um rangido – posso ouvir acima de todo o barulho.”

Gratidão à esposa

A serralheria começou com apenas dois funcionários, mas agora conta com mais de 60 funcionários, distribuídos por duas unidades.

Sua excelente ética de trabalho sustentou Bill desde que deixou a escola quando era adolescente – apesar de não saber ler e escrever – mas admite: “de certa forma, você precisa ter sorte”.

Ele também dá crédito à sua falecida esposa, Joan, e ao casamento de 60 anos.

“Ela era a verdadeira chefe. Ela tinha inteligência e sempre sabia o que estávamos fazendo. Ela nos ajudou a construir um grande nome.

“É fácil conseguir um nome ruim. Difícil é conseguir um bom nome e mantê-lo por todos esses anos”, concluiu.

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