Um homem matou a tiros cinco pessoas, incluindo uma criança de 8 anos, na cidade de Cleveland, no Texas. De acordo com a polícia local, o suspeito se chama Francisco Oropeza, 39 anos, de nacionalidade mexicana. Ele teria usado um rifle 223 e estaria embriagado no momento dos disparos. O ataque ocorreu na noite de sexta-feira (28). As autoridades nortes americanas oferecem recompensa de US$ 80 mil para quem fornecer informações que levem a prisão do criminoso.
Os relatos indicam que o homem disparava o fuzil semiautomático AR-15 em seu jardim, quando as vítimas pediram que ele parasse porque tentavam fazer um bebê dormir. O xerife do condado de San Jacinto, Greg Capers, informou à mídia que o suspeito teria dito que faria o que quisesse em sua propriedade.
A polícia recebeu uma denúncia sobre o ocorrido por volta das 23h31 do horário local e, ao chegar ao local, encontraram várias vítimas baleadas. Quatro delas foram declaradas mortas no local e a quinta vítima faleceu após ser levada ao hospital. Duas mulheres foram encontradas mortas sobre duas crianças que sobreviveram, em uma possível tentativa de protegê-las. A criança mais jovem que perdeu a vida tinha apenas oito anos.
O suspeito ainda não foi capturado e a polícia acredita que ele esteja a pé ou de bicicleta, dentro de um raio de três quilômetros da cena do crime.
A agência de notícias Reuters solicitou um comentário ao Departamento de Polícia de Cleveland, mas não obteve resposta até o momento. Embora a polícia não tenha divulgado as identidades das vítimas ou sua possível relação com o suspeito, foi informado que todas as vítimas eram de Honduras.
Segundo dados da ONG Gun Violence Archive, que monitora a violência armada nos EUA desde 2013, no primeiro semestre de 2022, 10.260 pessoas foram mortas por armas de fogo no país, o que equivale a uma pessoa a cada 26 minutos. Esse número tem aumentado ano após ano, sendo que em 2014, foram 12.352 mortes e em 2021, 20.944. Além do número total de vítimas, também tem aumentado o número de pessoas feridas por disparos: um aumento de 86% entre 2014 e 2021.