O ministro Alexandre de Moraes registrou queixa após ser xingado por um grupo de pessoas dentro do clube Pinheiros, em São Paulo, na noite de quinta (2) para sexta-feira (3). O curioso é que Moraes não estava no local, mas seus seguranças estavam e eles mesmos fizeram o registro em nome do ministro.
Segundo um trecho do boletim de ocorrência divulgado pelo site Poder360, a queixa foi registrada no 14º Distrito Policial da capital paulista. O documento diz que “vigilantes particulares” que estavam no local relataram a um integrante da escolta pessoal de Moraes que “indivíduos embriagados no interior do clube Pinheiros” estariam “proferindo ameaças e injúrias à pessoa da vítima”.
Moraes é sócio do clube e frequentemente é visto em suas dependências. O ministro também mora próximo ao local, e seus seguranças particulares estão sempre pelas redondezas.
Ainda de acordo com o registro, o segurança do ministro que foi avisado pelos vigilantes foi pessoalmente ao Pinheiros e “constatou da calçada e por meio da grade do clube, 4 indivíduos em uma mesa falando alto e ingerindo bebidas alcoólicas”. Ele então solicitou que um profissional do clube orientasse o grupo para que “cessassem os insultos e a importunação do sossego alheio”.
As ofensas pararam por algum tempo, mas logo voltaram a acontecer. Desta vez, um dos autores dos xingamentos foi identificado como Alexandre da Nova Forjaz, publicitário e sócio do Pinheiros. Ele teria chamado Moraes de “careca ladrão”, “advogado do PCC” e “careca filho da p***”, além afirmar: “vamos fechar o STF”.
Irritado, o segurança do ministro “acionou apoio da Polícia Militar, que o apoiou na condução do investigado” até o 14º D.P.
Detido, Alexandre da Nova Forjaz afirmou que estava no Pinheiros “assistindo a jogo de futebol e que havia [pessoas em] várias mesas insultando a pessoa da vítima [o ministro Alexandre de Moraes]”. O publicitário negou ter xingado o ministro, e disse também que não conhecia as outras pessoas que estavam ofendendo o ministro.