O homem que fazia uma criança e um jovem reféns foi morto segundo o jornal O Tempo, durante a manhã desta quinta-feira (22) dentro de uma casa no bairro Parque São Pedro, na região Norte de Belo Horizonte em Minas Gerais. As negociações não evoluíram e ele foi executado por um sniper, que é um atirador especializado. Leandro Melo, de 39 anos, sequestrou o enteado, de sete ano, e um jovem, de 23, durante a noite de quarta-feira (21).
As negociações duraramm mais de 15 horas. A criança foi liberada depois de mais de 14 horas em cárcere e em ameaça de morte iminente. “A criança está bem, calma, já teve contato com o pai. Está bem, está tranquila, mas como eu falei, é muito pequeno, não tem noção da gravidade. Não tenho como, de qual cômodo estavam, mas o maior também está bem. O emocional, o psicológico precisa ser trabalho, mas a parte física está tranquila”, disse a porta-voz da PM de Minas Gerais, major Layla Brunella.
‘Ação legítima’, avalia especialista
O especialista em segurança pública Vinícius Domingues Cavalcante avalia que a execução é uma “ação legítima” nos casos em que o sequestrador ameça a integridade física dos reféns. Segundo a Polícia Militar, as negociações estavam difíceis e o homem havia dito que só deixaria o local morto.
“A execução é opção no caso do comandante da operação detectar que existe um ânimo real de ferir os reféns ou do individuo não se entregar de verdade. Se perceberam o risco e que havia possibilidade de comprometimento da integridade dos reféns é correto”, afirmou.