A demanda por transfusões de sangue e produtos hemoderivados continua, mesmo frente à emergência de saúde pública de importância internacional em decorrência do coronavírus (Covid-19). Para manter os estoques e a rede abastecida de sangue, o Ministério da Saúde orienta a população que as doações devem continuar acontecendo neste momento em que o país registra casos e óbitos por coronavírus.
O esforço é para manter a demanda diária e contínua de sangue para atender pacientes com anemias crônicas, acidentes que causam hemorragias, complicações decorrentes da dengue, febre amarela, tratamento de câncer e outras doenças graves.
A doação de sangue é segura. Não há riscos para quem doa. Os mais de 30 hemocentros e 500 serviços de hemoterapia de todos Brasil estão preparados para receber os doadores. Esses serviços disponibilizam condições de lavagem de mãos, uso de antissépticos e acolhimento que minimizem a exposição a aglomerado de pessoas.
“Estamos incentivando o doador de sangue a sair de casa para realizar esse ato heróico porque as cidades e transportes estão mais vazios, tornando o acesso aos pontos de coleta de sangue mais seguros e confortáveis. A população brasileira é reconhecida por sua postura solidária e certamente dará mais este bom exemplo ao mundo”, destaca o coordenador de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte Firmino.
É importante lembrar que não há um substituto para o sangue e a disponibilidade é essencial em diversas situações. Em muitos casos, a disponibilidade de sangue é determinante para o sucesso de um tratamento.
Mesmo que nenhum estado tenha relatado falta de sangue até o momento, o estado de Santa Catarina, por exemplo, tem dependido da ajuda de outras unidades da federação para tratamento de casos de febre amarela em humanos.