segunda-feira 29 de abril de 2024
Soldados israelenses se vestem de médico, invadem hospital e matam três na Cisjordânia — Foto: Reprodução
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terça-feira 30 de janeiro de 2024 às 11:44h

Hamas confirma que mortos em hospital por soldados israelenses disfarçados eram membros do grupo; vídeo

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O grupo fundamentalista islâmico Hamas confirmou que um dos três mortos por forças israelenses durante operação no hospital Ibn Sina, na cidade Jenin, era um membro que atuava na Cisjordânia ocupada. A Jihad Islâmica afirmou que os outros dois eram seus integrantes e que um deles recebia tratamento médico no hospital. A polícia de fronteira de Israel havia anunciado que três palestinos foram mortos em uma operação realizada por integrantes dessa unidade sob disfarce.

Circulam nas redes sociais imagens do circuito interno do hospital que parecem mostrar cerca de 12 militares disfarçados, incluindo três com roupas femininas e dois vestidos como parte da equipe médica, vasculhando um corredor hospitalar empunhando fuzis.

O vídeo foi compartilhado pelo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, que parabenizou as forças que realizaram a operação: “Que todos os nossos inimigos saibam que nossas forças atuarão em todos os lugares e por todos os meios para proteger nossos cidadãos e o Estado de Israel”.

O diretor do centro médico, Naji Nazzal, declarou à AFP que “um grupo de soldados israelenses vestidos à paisana entrou” no hospital e “assassinou” os três homens utilizando armas de fogo com silenciadores.

‘Escudos humanos’

Em comunicado, o Exército israelense identificou os homens mortos como Mohammed Jalamneh, Mohammed Ghazawi e seu irmão Basel Ghazawi. Alegou que o primeiro planejava realizar um ataque terrorista e usava o hospital como esconderijo.

Segundo o diretor Nazzal, Basel estava paraplégico, e “a operação foi realizada na ala de reabilitação do hospital”, onde ele “recebia tratamento desde 25 de outubro”.

“As forças de segurança de Israel continuarão agindo contra qualquer ameaça que coloque em perigo a segurança dos civis israelenses”, afirmou na nota, acrescentando: “Há muito tempo, suspeitos procurados têm se escondido em hospitais, usando-os como base para planejar atividades terroristas e realizar ataques, enquanto presumem que a exploração de hospitais servirá como proteção contra as atividades antiterrorismo das forças de segurança israelenses.”

O Hamas declarou que “os crimes de Israel não ficarão sem resposta” e que seus combatentes “não serão intimidados por assassinatos nem enfraquecidos pelos crimes do inimigo covarde”.

Mai al-Kaila, a ministra da saúde da Autoridade Palestina, apelou às entidades internacionais para impedir ataques israelenses às instalações de saúde na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada e fornecer proteção às equipes de ambulâncias.

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