“Nos últimos dias, acusações de traição, intrigas e ameaças de retaliação mostraram o que se passa na cúpula do Poder Judiciário, cuja competência precípua é zelar pela guarda da Constituição”, diz a revista Crusoé.
“À imprensa, Gilmar Mendes espalhou em ‘off’ que a atitude de Luiz Fux foi a ‘gota d’água’ e marcava o fim de sua gestão na presidência da corte, que vai até 2022. A propósito, utilizar a imprensa amiga para atacar desafetos no Supremo é uma arma que Gilmar voltará a usar com mais frequência, conforme apurou Crusoé com auxiliares de ministros do STF. ‘Ele voltará a ser o velho Gilmar’, disse uma fonte do Supremo. Além dos petardos lançados em ‘off’ contra Fux, o ministro também teria feito circular entre jornalistas parceiros a versão de que Luís Roberto Barroso se comprometera a votar a favor do seu relatório, mas, ao fim e ao cabo, não honrou a promessa.”