segunda-feira 27 de maio de 2024
Home / DESTAQUE / Governo Lula exonera delegado investigado no caso da Abin paralela
sábado 27 de janeiro de 2024 às 06:32h

Governo Lula exonera delegado investigado no caso da Abin paralela

DESTAQUE, NOTÍCIAS


O Ministério da Justiça e Segurança Pública exonerou nesta última sexta-feira (26) o delegado da Polícia Federal Carlos Afonso Gonçalves Gomes Coelho da função de coordenador de Aviação Operacional da corporação. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo secretário-executivo da pasta, Diego Galdino.

Na quinta-feira (25) Carlos Afonso foi afastado das funções por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por ter sido alvo da operação que apura o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitorar ilegalmente autoridades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O delegado exonerado ocupou um dos cargos de direção na Abin e foi citado nas investigações. De acordo com o inquérito que tramita no Supremo, Carlos Afonso integrava o “núcleo de alta gestão” da agência e atuaria em conjunto com o então diretor-geral Alexandre Ramagem, que também foi alvo da operação.

De acordo com as investigações, Ramagem, policiais e delegados da PF que estavam cedidos para a Abin, além de servidores do órgão, teriam participado de uma organização criminosa para monitorar ilegalmente autoridades públicas. O caso é conhecido como Abin paralela.

O monitoramento ilegal ocorria, segundo as investigações, por meio do uso do programa espião First Mile, comprado pela agência em 2018. Produzido por uma empresa israelense de defesa cibernética, o equipamento permite monitorar os passos dos alvos escolhidos por meio da localização do celular.

Outro lado

A Agência Brasil buscou contato com a defesa de Carlos Afonso. Na quinta-feira, após a deflagração da operação, Bolsonaro não fez comentários relacionados ao assunto nas redes sociais, mas publicou um vídeo antigo no qual Ramagem informa que o programa espião foi comprado na gestão do ex-presidente Michel Temer. Ramagem classificou a operação como “perseguição” e afirmou que nunca teve as senhas do sistema de monitoramento.

Veja também

Navio-Plataforma Marechal Duque de Caxias chega ao Brasil rumo ao pré-sal

O navio-plataforma Marechal Duque de Caxias chegou nesta segunda-feira (27) ao Brasil, vindo da China …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!
Pular para a barra de ferramentas