Uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) a que a revista Crusoé informa ter tido acesso, aponta que o governo federal pagou parcelas do auxílio emergencial a 125 mil mortos ao longo do ano passado. Ao todo, afirma a CGU, foram feitos repasses indevidos a 3 milhões de pessoas.
“Foram identificados 118.060 beneficiários (cujas contas receberam 226,8 mil parcelas) e 7.147 responsáveis familiares (cujas contas receberam 36,6 mil parcelas) com indicativo de óbito anterior ao pagamento do benefício”, diz um trecho do relatório.
Estima-se que os cofres públicos tenham perdido mais de 1 bilhão de reais com o total de pagamentos apontados como indevidos —só com os desembolsos a beneficiários que já constavam dos cadastros oficiais como mortos, o prejuízo foi de 53 milhões de reais.