O governo federal deu início ao processo de desestatização da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba). Na última quarta-feira (20), ocorreu a primeira reunião de trabalho, presidida pelo ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Cunha Filho, com participação de representantes da pasta, do Ministério da Economia, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Codeba.
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, a desestatização da Codeba tem um papel estratégico para a infraestrutura do país. Os três portos no estado da Bahia – Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus – movimentaram, nos primeiros meses de 2022, mais de três milhões de toneladas de produtos.
Segundo balanço da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), a Companhia registrou crescimento percentual de 15,92%, em relação a 2020, na movimentação de cargas, o segundo maior entre os portos públicos.
Cronograma do projeto e diagnósticos das atividades do porto e suas avaliações foram apresentados no primeiro encontro. A desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo será usada como referência para a elaboração de todo o projeto pelo Governo Federal.
A previsão é que o leilão seja no quarto trimestre de 2023, com assinatura de contrato no primeiro trimestre de 2024.