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quarta-feira 31 de julho de 2024 às 17:49h

Governo deve arrecadar R$ 17 bilhões com venda de petróleo da União

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O governo deve arrecadar R$ 17 bilhões com a venda do petróleo da União, em leilão realizado em São Paulo nesta quarta-feira (31).

A receita é uma projeção porque o certame vendeu a produção de 2025, considerando o preço do petróleo e a taxa de câmbio futuros.

Foram comercializados 37,5 milhões de barris de petróleo, produzidos nos campos de Mero e Búzios, no pré-sal.

O leilão foi realizado em quatro lotes, arrematados pelas seguintes empresas:

  • Lote 1 (12 milhões de barris), arrematado pela Petrobras;
  • Lote 2 (12 milhões de barris), arrematado pela estatal chinesa CNOOC;
  • Lote 3 (11 milhões de barris), arrematado pela estatal chinesa PetroChina;
  • Lote 4 (2,5 milhões de barris), arrematado pela Petrobras.

A arrecadação superou as expectativas do governo, que previa R$ 15 bilhões com a venda do petróleo.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o leilão teve a maior concorrência da história da PPSA, maior arrecadação futura e maior valor pago pelo petróleo da União.

Conforme o modelo do leilão, arremataram os lotes as empresas que apresentaram menor desconto em relação ao preço do barril de petróleo do tipo Brent (referência internacional).

União é parte do consórcio

O modelo de contrato para esses campos coloca a União como parte do consórcio explorador da área, recebendo sua parcela do petróleo e gás natural produzidos, que são administrados pela estatal Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA).

No certame desta quarta-feira (31), a PPSA vendeu a sua parcela na produção de 2025 dos campos de Mero e Búzios, no total estimado em 37,5 milhões de barris de petróleo.

A receita obtida com o leilão é revertida para o Fundo Social do Pré-sal, vinculado à Presidência da República.

O fundo fomenta programas e projetos de combate à pobreza e de desenvolvimento, em áreas como educação, esporte e cultura.

Segundo o ministro, além do Fundo Social, o dinheiro também deve ser usado para a redução da conta de luz e financiamento da transição energética.

“O dinheiro do petróleo vai para o Fundo Social, que financia saúde, educação, e deve ir também para a redução da conta de energia elétrica do brasileiro e financiar a transição energética”, declarou.

Silveira disse que tem falado com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para que parte da receita com a venda de petróleo seja usada para bancar a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) –uma das parcelas que pesam na conta de luz.

 

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