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terça-feira 3 de janeiro de 2023 às 12:42h

Governador de MG explica ‘exoneraço’ de servidores: “para evitar funcionários fantasmas”

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Durante entrevista à TV Globo MG, nesta terça-feira (3), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) falou sobre as exonerações dos servidores comissionados e explicou que a medida é para verificar quem realmente está trabalhando. Segundo Zema, esse tipo de procedimento, que é muito comum em várias gestões, tem o objetivo de “evitar funcionários fantasmas”.

Em contrapartida, conforme o jornal O Tempo, o governador confirmou a permanência de todos os secretários de Estado no seu segundo mandato e alegou que a equipe de governo está “muito integrada” e cada secretário tem “vários projetos em andamento para dar continuidade” no próximo mandato.

Serra do Curral

Após a polêmica envolvendo a atividade minerária na Serra do Curral, Romeu Zema garantiu que “o cartão postal de Belo Horizonte é intocável”. “O meu governo propôs o tombamento que está em análise pelo Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a sociedade civil. Agora, todo esse processo depende muito mais de decisões judiciais do que medidas administrativas do meu governo”, disse Zema.

Metrô de BH e Rodoanel

Sobre a privatização do metrô de Belo Horizonte, com o leilão da CBTU realizado em 22 de dezembro de 2022, a expectativa do governo é que as obras de melhorias na linha 1 comecem até a metade deste ano. Segundo Zema, a empresa que ganhou o leilão vai arcar com um prejuízo de R$ 300 milhões por ano, mas contará com recursos do Estado na ordem de R$ 340 milhões e mais de R$ 2,8 bilhões do governo federal.

Romeu Zema disse que Belo Horizonte será muito beneficiada, tanto com as melhorias e ampliação do metrô quanto com a construção do Rodoanel, prevista para começar dentro de um ano.

O governador voltou a defender as concessões como forma de melhorar a prestação de serviços para a população e citou as privatizações do aeroporto da Pampulha, Mineirinho e rodoviária da capital como exemplos bem-sucedidos nesse sentido.

Recursos do Fundeb

Em relação às recentes critícas da Associação Mineira dos Municípios (AMM) sobre a falta de regulamentação, por parte do governo de Minas, para o repasse de parte dos recursos do ICMS para o Fundeb e dos impactos que a não aprovação da legislação dentro do prazo podem causar na educação dos municípios mineiros, o governador disse que há um uso político dessa questão.

“Não há nenhuma perda para os municípios, mas os recursos serão distribuídos de forma diferente. Aqueles que investirem mais em educação, vão receber mais. Os que investirem menos, receberão menos. A soma dos recursos no final é a mesma”, explicou Zema. O governador ainda acrescentou que todo o recurso do Fundeb de 2022 foi distribuído e usado e que tudo é muito bem fiscalizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

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