Geração de emprego e renda, educação e saúde são focos do Programa de Governo de Denice Santiago

A ‘Coligação que cuida de gente’, resultado da aliança entre o Partido dos Trabalhadores (PT) e o Partido Socialista Brasileiro (PSB), e que tem como candidata a prefeita de Salvador a Major Denice e como candidata a vice a deputada estadual Fabíola Mansur, registrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o Plano de Governo Participativo (PGP) do movimento ‘Salvador Mãe de Todos’, lançado durante a pré-campanha para ouvir a população e especialistas sobre os problemas da capital baiana e colher propostas para solucioná-los.

Dividido em seis eixos – denominados ‘Cidade que Cuida de Gente’, ‘Cidade que Acolhe’, ‘Cidade que Cresce’, ‘Cidade Digna’, ‘Cidade Criativa e Inovadora’ e ‘Cidade que Acredita’ –, o programa aponta novos caminhos para a gestão pública nos âmbitos da educação, saúde, segurança pública e demais áreas. O documento apresentado ao TRE pela coligação, que agregou também propostas do Programa de Governo construído pelo PSB antes da formação da coligação entre os dois partidos, prevê uma gestão integrada, na qual políticas públicas sejam direcionadas à geração de emprego, renda e oportunidade para os jovens.

Há ainda um trecho em que é citada a “defesa permanente” do Sistema Único de Saúde (SUS), além de sua ampliação e planejamento integrado da gestão. No Programa, as candidatas a prefeita e vice, Denice e Fabíola, comentam também que a educação precisa ser “inclusiva e promover consciência cidadã”. Propõem também que o aprendizado perpasse o universo de experiências tecnológicas, artísticas e esportivas.

Ao citar dados do IBGE que atribuem a Salvador o título de capital mais desigual do país, as candidatas falam em investir na articulação unificada das políticas sociais com monitoramento e acompanhamento dos resultados a fim de reduzir a pobreza. Sobre a segurança pública, afirmam que têm em mente a construção de uma “cultura de segurança que, para além da ação policial, busque incansavelmente a justiça social para sua gente”.

O texto do documento – que incluiu os direitos humanos, das mulheres e da população negra de forma integrada, em perspectiva sistema e transversal – informa que as diretrizes foram elaboradas “a partir das contribuições individuais das plenárias territoriais e com o apoio e colaboração de profissionais, técnicos, especialistas e militantes interessados em contribuir com uma Salvador mais justa”. Foram centenas de contribuições contabilizadas, envolvendo diferentes bairros da cidade, garantindo um diagnóstico com capilaridade na capital baiana.