O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse segundo Hamilton Ferrari, do Poder 360, que prefere o formato da reforma tributária aprovada na Câmara. Defendeu que o texto do Senado é positivo em função das distorções do sistema atual.
Ele participou nesta terça-feira (5) de almoço com congressistas da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE). Segundo ele, ambos textos “endereçam” a resolução das distorções.
“Apesar de o faseamento ser longo, quando a gente faz uma reforma, entendo que vai trazer valor no futuro, parte é capturada no valor presente porque as pessoas reagem”, declarou. Segundo ele, há empresários que pensarão que daqui a 5 anos vai ter “um negócio melhor”, então começa a se planejar mais cedo.
Para Campos Neto, o Brasil tem 5 grandes distorções, como muito imposto no capital contra mão de obra, bens e serviços, consumo e renda e outros. “Achei o formato que saiu da Câmara [dos Deputados] melhor do que o formato que veio do Senado da Reforma porque foram feitas algumas adaptações, principalmente em medidas especiais. Mas, ainda assim, é muito melhor do que o que a gente tem hoje”, declarou.