Foi uma bagunça a eleição do Conselho de Administração da Petrobras, diz colunista

Terminou tarde da noite dessa última quarta-feira |(13) a eleição do Conselho de Administração da Petrobras. Foram seis horas de processo e três — repita-se três — retificações de resultado, informa Robson Bonin em sua coluna Radar, na Veja.

A assembleia virtual foi aberta a 850.000 acionistas. Houve protestos diretos de representantes do conselho já eleitos — são seis do governo, quatro dos acionistas minoritários e um dos trabalhadores — diante da desorganização no processo que aprovou o nome do químico José Mauro Ferreira Coelho como um de seus integrantes.

Coelho foi escolhido por Jair Bolsonaro para ser o terceiro presidente da estatal. Os dois primeiros comandantes da empresa caíram para dar discurso ao presidente de que estava fazendo alguma coisa em relação aos elevados preços dos combustíveis.

Assim como seus antecessores, Coelho, ao chegar na cadeira de presidente da estatal substituindo Joaquim de Silva e Luna, terá pouca margem de manobra para inovar na gestão da estatal.