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Cezar Black e Janja Reprodução
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quarta-feira 19 de abril de 2023 às 05:47h

‘Foi Deus que mandou eu sair da casa para viver esse momento’, diz o baiano ex-BBB César Black

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A cerimônia de assinatura do novo piso salarial de enfermagem, chancelado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite desta terça-feira, contou com uma presença inesperada. Convidado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o ex-BBB Cezar Black esteve no Palácio do Planalto antes da solenidade e chegou a gravar um vídeo divulgado pelas redes oficiais do governo federal.

O ex-participante do reality show, que é enfermeiro, mencionou a questão do piso mais de uma vez enquanto esteve na casa. “Enfermagem do Brasil, a luta finalmente chegou ao fim. Conseguimos agora a assinatura para aprovar a PL da enfermagem, agora vamos ser realmente valorizados. A enfermagem está presente em todas as etapas da vida, não há saude sem enfermagem. Felizmente, o nosso momento chegou, aprovamos a PL e vamos ser valorizados. Parabéns a toda enfermagem brasileira, a nossa hora chegou, comemoremos”, diz Cezar no conteúdo postado pelo governo.

Janja também publicou registros do encontro. “Antes de acompanhar a assinatura do Projeto de Lei que garante o pagamento do Piso Nacional da Enfermagem, pausa pra um bom papo”, escreveu a sociólogo, junto de duas fotos com Cezar Black. Em outro vídeo, este postado em seu próprio perfil, o ex-BBB disse que estava “feliz”, “grato” e “emocionado” com o convite. “Acho que foi Deus que mandou eu sair da casa para viver esse momento”, afirmou.

Com o novo piso, a previsão é que os enfermeiros recebam a partir de R$ 4,7 mil; técnicos de enfermagem, no mínimo, R$ 3,3 mil; e auxiliares e parteiras, R$ 2,3 mil. A medida abre uma previsão orçamentária para pagar os salários da categoria. O reajuste vale para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras do setor público, de entidades filantrópicas e de prestadores de serviço com atendimento mínimo de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O piso já era discussão desde a gestão de Jair Bolsonaro, mas foi suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Decisão do ministro Luís Roberto Barroso argumentou que, ao aprovar o piso, o Congresso Nacional não estabeleceu de onde sairiam os recursos para colocá-lo em prática. Em dezembro, o Congresso aprovou uma emenda à Constituição para definir os recursos.

O pagamento do piso é, desde janeiro, uma das principais demandas da categoria ao presidente, mobilizando greves nos setores público e privado. Em contrapartida, o diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (ANHP), Antônio Britto, afirmou em entrevista ao jornal O Globo, que a aprovação “poderá causar demissões e fechamentos de leitos em todo o país”.

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