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terça-feira 18 de outubro de 2022 às 16:00h

Foguete da China detecta contraparte de alta energia em rajada rápida de rádio

CURIOSIDADES, NOTÍCIAS


Dois satélites para a detecção de ondas gravitacionais são lançados por um foguete transportador Longa Marcha-11 do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na Província de Sichuan, sudoeste da China, em 10 de dezembro de 2020. 

Cientistas chineses detectaram uma erupção de raios X associada a uma rajada rápida de rádio (FRB, em inglês) e confirmaram sua origem desde um magnetar na Via Láctea, de acordo com o Instituto de Física de Alta Energia (IHEP, em inglês) da Academia Chinesa de Ciências.

A descoberta foi feita no sábado (15) com o uso do Telescópio de Monitoramento de Contraparte Eletromagnética de Alta Energia de Onda Gravitacional em Todo o Céu (GECAM, em inglês).

Xiong Shaolin, investigador principal do GECAM e pesquisador do IHEP, observou que esta é a segunda vez na história que os humanos conseguem detectar uma contraparte de alta energia de uma FRB.

“Esta descoberta fornece dados extremamente valiosos para uma compreensão mais profunda do mecanismo de radiação das FRBs e do mecanismo de erupção dos magnetares”, disse Xiong.

O Telescópio de Modulação de Raio-X Duro (HXMT) da China, um satélite de ciência espacial do país também conhecido como Insight-HXMT, juntamente com outros telescópios espaciais, detectou a contraparte de raios X de uma FRB pela primeira vez em abril de 2020.

“Revela-se que foram ambas originadas do mesmo magnetar, chamado SGR J1935+2154, o que demonstra ainda mais que o magnetar pode emitir FRB elusiva”, disse Xiong. “É um passo importante para desvendar o mistério da origem da FRB”.

As FRBs são as mais brilhantes erupções de rádio conhecidas no universo. Chamam-se “rápidas” porque estes flashes de luz são extremamente curtos, com apenas alguns milissegundos de duração. Mas ainda não há uma explicação razoável para sua origem e mecanismo de radiação.

Os magnetares são estrelas de nêutrons com campos magnéticos extraordinariamente fortes e que podem produzir erupções violentas de raios X durante sua atividade.

Lançada em dezembro de 2020, a missão do GECAM se concentra na detecção de contrapartes eletromagnéticos de ondas gravitacionais, radiação de alta energia de FRBs, várias erupções de raios gama e pulsares de magnetar.

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