O senador Flávio Bolsonaro tem defendido, nos bastidores, a ministra Tereza Cristina como vice de Bolsonaro pelo partido União Brasil, resultado da fusão do PSL com o DEM. Ela é oriunda do DEM. Em conversas com aliados, o filho 01 do presidente diz que o posto tem que ser ocupado por alguém que agregue à candidatura.
A aliados, o senador afirma que a chefe da pasta da Agricultura “é um excelente quadro, que representa um segmento importante para o presidente, que é o agronegócio, que tem a confiança de Bolsonaro”.
O União Brasil vem conversando com o ex-ministro Sergio Moro e chegou a cogitar sua filiação à legenda para disputar a Presidência. As articulações também incluem a cúpula do Podemos, partido do ex-juiz. Flávio defende que trazer a legenda seria um grande trunfo para Bolsonaro, já que o União Brasil tem a maior fatia dos fundos eleitoral e partidário, de cerca de R$ 1 bilhão, além do tempo de televisão mais expressivo entre todos.
Flávio faz parte do grupo que trabalha para que o pai escolha um vice de perfil político. Diz, porém, que a decisão caberá a Bolsonaro. O presidente avalia escolher um vice da ala militar de seu governo, pois acredita que um membro da Força não atuaria para tirá-lo da cadeira em eventual processo de impeachment, caso seja reeleito.