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quinta-feira 2 de maio de 2024 às 15:36h

EUA pede que China e Rússia não utilizem inteligência artificial para controlar armas nucleares

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O governo dos Estados Unidos, através de declarações de Paul Dean, um alto responsável pelo Departamento de Controle de Armas, reafirmou seu compromisso de manter o controle humano direto sobre o uso de armas nucleares. Esta posição é compartilhada por outros países aliados, como França e Grã-Bretanha, fortalecendo uma norma de comportamento responsável entre as nações.

Por que a participação da China e Rússia é importante?

Paul Dean destacou a importância de uma declaração similar por parte da China e da Federação Russa, membros do P5 – grupo que reúne os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU. A cooperação destes países é essencial para a criação de um consenso global sobre a regulamentação do uso da inteligência artificial em contextos militares, especialmente em relação às armas nucleares.

Contexto global de inteligência artificial e segurança

As tecnologias de inteligência artificial estão se expandindo rapidamente e ganhando destaque nas agendas de segurança internacional. Em recente encontro em Pequim, os secretários de Estado dos EUA e China acordaram em iniciar diálogos sobre como gerenciar os riscos associados ao avanço da inteligência artificial, refletindo a urgência e a relevância do tema para a segurança global.

Iniciativas e próximos passos

Realização das primeiras conversas bilaterais sobre inteligência artificial entre EUA e China.

Discussões continuadas sobre o controle de armas nucleares, apesar da ausência de negociações formais iminentes.
Expansão da capacidade nuclear chinesa e apelo por negociações de não utilização inicial entre as maiores potências nucleares.

A cooperação internacional continua a ser um pilar para o desenvolvimento seguro da inteligência artificial e controle de armas nucleares. A participação efetiva de todos os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, incluindo Rússia e China, é fundamental para a consecução de um ambiente global mais seguro.

As próximas semanas serão cruciais para observar as respostas e as próximas etapas desses diálogos, que podem definir o rumo das políticas de segurança internacional relacionadas à tecnologia e armamentos nucleares no futuro.

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