A Argentina obteve o aval do Departamento de Estado dos Estados Unidos para adquirir equipamentos e suporte para 24 caças F-16 que serão repassados pela Dinamarca. As informações são de Ricardo Meier, da AirWay.
O pacote estimado em US$ 941 milhões (cerca de R$ 5,4 bilhões) inclui mísseis ar-ar AMRAAM, bombas de uso geral e guiadas a laser, sistemas de aviônicos variados, dispositivos chaff e flare, entre outros itens.
“Esta venda proposta apoiará as metas de política externa e os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos, melhorando a segurança de um importante aliado não pertencente à OTAN que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico na América do Sul”, disse uma nota da Agência de Cooperação em Defesa Segurança.
Como é comum nesses casos, o pacote será fornecido por meio do programa Vendas Militares ao Exterior (FMS na sigla em inglês).
O Reino Unido, por exemplo, barrou a venda de jatos FA-50 da Coreia do Sul por serem equipados com assentos ejetáveis Martin-Baker. Desde a Guerra das Malvinas, em 1982, o país europeu mantém sanções para fornecer material de defesa para a Argentina.
Com um governo de orientação de esquerda no poder, a Argentina se aproximou de uma possível aquisição do caça sino-paquistanês JF-17, com a Índia correndo por fora com o HAL Tejas.
O presidente dos EUA, Joe Biden, no entanto, decidiu intervir para impedir a influência chinesa na região e ofereceu os caças F-16 de segunda mão.
A despeito da idade, o jato da Lockheed Martin é considerado capaz e versátil para assumir a missão de superioridade aérea.