Após ter o pedido de prisão decretado, a ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB) se apresentou na tarde desta sexta-feira (11) na sede da Secretaria de Polícia Civil, no Centro.
Ela chegou ao local acompanhada de dois advogados e contestou a delação da qual foi alvo, classificando como “mentirosa” a afirmação de que atuou em esquema de corrupção.
– Ainda estou tomando ciência da denúncia, mas, pelo que sei até o momento, botam duas pessoas como sendo minhas “mulheres da mala”. Sendo que uma delas, Sueli, eu nem tenho ideia de quem seja. A outra citada, a Vera, é minha amiga de anos e chefiou meu gabinete. Mas nunca participou de nenhuma irregularidade – disse Cristiane que pretendia se candidatar à Prefeitura do Rio ou apoiar o nome indicado pelo PSL.
– A minha relaçao com o empresário Flávio Chadud (também preso) era de amizade. Eu o conheci na prefeitura, quando era secretária de Envelhecimento Saudável. Viramos amigos. Depois disso, se houve alguma irregularidade em contratos da Fundação Leão XIII, isso não tem relação comigo. Eu só empobreci na política.
Na manhã desta sexta-feira (11), Cristiane Brasil foi alvo da Operação Catarata, que investiga supostos desvios em contratos de assistência social no governo do estado e na Prefeitura do Rio.
Em nota divulgada pelo G1, Brasil chamou ação de “uma tentativa clara de perseguição política”. “Tiveram oito anos para investigar essa denúncia sem fundamento, feita em 2012 contra mim, e não fizeram pois não quiseram. Mas aparecem agora que sou pré-candidata a prefeita numa tentativa clara de me perseguir politicamente, a mim e ao meu pai”, argumentou.