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sexta-feira 16 de fevereiro de 2024 às 09:48h

Estudo revela o hábito diário comum capaz de aumentar o risco de demência

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Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia e da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e publicado no jornal científico JAMA Network, apontou que permanecer sentado por mais de 10 horas por dia pode aumentar significativamente o risco de demência.

Os especialistas afirmam que essa descoberta está diretamente ligada a um estilo de vida sedentário, já que diversos estudos anteriores evidenciaram as consequências negativas da falta de atividade física para o peso e a saúde cardíaca. A novidade agora é que esse hábito também pode impactar adversamente a saúde cerebral.

Para compreender melhor a relação entre o tempo prolongado de permanência sentado e o aumento do risco de demência, os cientistas analisaram o movimento de mais de 100.000 adultos com mais de 60 anos ao longo de seis anos. Durante o estudo, os participantes concordaram em utilizar dispositivos de pulso para medir os movimentos 24 horas por dia durante uma semana.

Os pesquisadores focaram em uma amostra de aproximadamente 50.000 adultos com mais de 60 anos que, no início do estudo, não apresentavam diagnóstico de demência. Os dados coletados permitiram aos especialistas compreender os impactos causados por atividades sedentárias necessárias, como dormir, e os excessos, como o ato de ficar sentado. A combinação dessas informações com técnicas de computação avançadas proporcionou aos pesquisadores uma medida objetiva do tempo gasto em diferentes tipos de comportamentos sedentários.

Risco de demência: o que mostram os resultados?

Após seis anos, os pesquisadores usaram registros hospitalares de pacientes internados e dados de registros de óbitos para determinar o diagnóstico de demência. Eles encontraram 414 casos positivos para demência. Embora grandes quantidades de comportamento sedentário estivessem associadas ao aumento do risco de demência, os investigadores descobriram que havia certas quantidades de comportamento sedentário que não estavam associadas à demência.

“Ficamos surpresos ao descobrir que o risco de demência começa a aumentar rapidamente após 10 horas de sedentarismo por dia, independentemente de como o tempo sedentário foi acumulado”, disse o autor do estudo, Professor Gene Alexander.

“Isto sugere que é o tempo total passado sedentário que impulsionou a relação entre o comportamento sedentário e o risco de demência, mas, mais importante, níveis mais baixos de comportamento sedentário, até cerca de 10 horas, não foram associados a um risco aumentado”.

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