segunda-feira 23 de dezembro de 2024
Um homem ferido recebe assistência depois que duas explosões consecutivas atingiram uma multidão, durante cerimônia do aniversário de assassinato do general Qasem Soleimani, na cidade de Kerman, no sul do Irã. 03/01/2024 - - Foto: Mehr News/AFP
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quinta-feira 4 de janeiro de 2024 às 14:45h

Estado Islâmico assume autoria de atentados no Irã que mataram ao menos 84

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O Estado Islâmico assumiu nesta quinta-feira (4) a autoria de um ataque com bombas no sul do Irã, que ocorreu na véspera, durante uma cerimônia que marcava o aniversário da morte do general Qassem Suleimani, assassinado pelos Estados Unidos em 2020. Os atentados deixaram ao menos 84 mortos.

Na quarta-feira 3, duas bombas atingiram a multidão perto do túmulo de Suleimani, na cidade de Kerman. Em resposta, o governo iraniano reforçou a segurança ao longo das suas fronteiras com o Afeganistão e o Paquistão, já um sinal de suspeita em relação a grupos afiliados ao Estado Islâmico.

Em comunicado divulgado por meio do aplicativo de mensagens Telegram, nesta quinta-feira, o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque, dizendo que dois dos seus membros haviam detonado cintos explosivos durante o evento da véspera. O general Suleimani era um inimigo ferrenho do grupo extremista sunita, já que foi grande aliado dos governos oficiais no Iraque e na Síria, onde os terroristas atuavam.

Resposta forte e decisiva

O ministro do Interior do Irã, Ahmad Vahidi, prometeu uma forte reação às explosões da quarta-feira. Em entrevista à rede de TV estatal, ele afirmou que “aqueles que cometeram esses crimes devem esperar uma resposta forte e decisiva por parte das forças de segurança do Irã”, acrescentando que “tudo está sob controle agora e a calma foi restaurada”.

Houve duas explosões consecutivas na cidade do sul do país, durante o evento que marcava o aniversário de morte de Soleimani. Segundo a TV estatal, pelo menos 103 pessoas haviam sido mortas, e o governo do Irã chegou a divulgar o montante, mas depois percebeu que havia nomes repetidos na lista.

Em comunicado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou o que descreveu como um “ataque terrorista covarde”. A Guarda Revolucionária iraniana, da qual Suleimani fez parte, prometeu uma resposta dura, descrevendo o atentado como um “ato cego e rancoroso para induzir a insegurança no país”.

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