Especialista em controle de aéreo acha improvável um “engano” no caso da derrubada do avião ucraniano abatido no Irã. É que antes de o avião decolar, o código do transponder é relacionado ao prefixo da aeronave ou número do voo, tudo fica visível pelo radar. Não há margem para “enganos”. E o avião havia decolado e se distanciava de Teerã, enquanto eventual míssil hostil teria trajetória de aproximação. O avião seguia para deixar o espaço aéreo iraniano quando foi abatido.
Antes de decolar, o avião recebe várias autorizações incluindo centros de controle, que no Brasil, por exemplo, estão sob comando militar.
“Em princípio, não há como confundir um avião com um míssil”, disse um especialista que não quis se identificar. O especialista não descarta, apesar de remota, a possibilidade do erro. “É necessário avaliar o funcionamento do sistema de defesa iraniano”. A informação são da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.