Apesar do alinhamento a Donald Trump, o presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado por auxiliares a não tomar lado no conflito entre EUA e Irã e a se restringir a condenar ações terroristas que seriam patrocinadas pelos iranianos.
Em entrevista ao Brasil Urgente, o presidente repreendeu o suposto envolvimento do Irã em ataques na Argentina em 1994. Mas diferentemente de Bolsonaro o vizinho não se pronunciou sobre a crise no Oriente Médio.
Segundo o jornal Folha de SP, o presidente recebeu orientações do chanceler Ernesto Araújo e o assessor especial Filipe Martins, além dos presidentes do Banco Central e da Petrobras. A crise pegou alguns deles no recesso.
Ernesto Araújo está de férias fora de Brasília e despachou por telefone. Roberto Campos Neto também está fora e Castello Branco, cujo primeiro contato fracassou, como narrou Bolsonaro, retornou a ligação do presidente.
Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente que opina sobre política externa, também está de férias e não participou das avaliações.