Os aumentos nos preços da energia elétrica residencial (6,35%) e passagem aérea (4,24%) lideraram o ranking de pressões sobre a inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de outubro, informou nesta quinta-feira (17) a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou de uma elevação de 0,02% em setembro para uma alta de 0,53% em outubro.
Em relação ao mês anterior, sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais elevadas em outubro: Habitação (de 0,23% em setembro para 1,60% em outubro), Alimentação (de -0,43% para 0,08%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,10% para 0,57%), Despesas Diversas (de 0,66% para 1,76%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,18% para 0,32%), Comunicação (de -0,11% para 0,30%) e Vestuário (de -0,23% para -0,03%).
As principais contribuições partiram dos itens: tarifa de eletricidade residencial (de 0,83% para 6,35%), hortaliças e legumes (de -14,92% para -7,75%), passagem aérea (de -1,29% para 4,24%), serviços bancários (de 0,62% para 1,99%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,30% para 0,22%), mensalidade para TV por assinatura (de 0,00% para 3,37%) e calçados (de -0,34% para 0,40%).
Na direção oposta, a taxa foi mais branda apenas no grupo Transportes (de 0,13% para -0,23%), sob impacto do item gasolina (de 0,24% para -0,78%).