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O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), em entrevista ao podcast de direita Pod Atualizar — Foto: Reprodução/YouTube
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sexta-feira 6 de outubro de 2023 às 07:17h

Em rara entrevista, Carlos Bolsonaro reclama de quem ‘usa’ a inelegibilidade do pai ‘para se colocar na liderança’

NOTÍCIAS, POLÍTICA


O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) criticou, nesta última quinta-feira (5), o movimento de nomes da direita que estariam se aproveitando da inelegibilidade de Jair Bolsonaro, seu pai, para se colocar como lideranças do segmento para o pleito de 2026. O ex-presidente ficará até 2030 sem poder concorrer em eleições, após condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— O que aparece são algumas pessoas querendo usar a atual inelegibilidade do presidente Bolsonaro para se colocar na liderança com o discurso de atacar o outro, eu acho isso baixo. Vejo partidos fazendo isso, movimentos fazendo isso. Infelizmente, acontece ainda, mas cabe ao eleitor identificar e saber. A pessoa não muda de uma hora para a outra, são interesses — afirmou, em entrevista ao podcast de direita Pod Atualizar, da blogueira bolsonarista Barbara Destefani. As informações são de Julia Noia , do O Globo.

Embora Carlos não tenha citado nomes, entre as figuras da direita que vêm tentando ganhar projeção a reboque do bolsonarismo está o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, filiado ao Partido Novo. Ele se reelegeu ao governo mineiro no ano passado e tenta aumentar tração e conhecimento de seu nome pelo país. Desde o começo do ano, Zema vem, por exemplo, turbinando gastos na área de comunicação.

Outro nome que vem se aproximando do bolsonarismo é o do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que ensaia uma aliança com o PL de olho na disputa pela reeleição em 2024. Assim como já aconteceu com Zema, Nunes vem sendo alvo da militância bolsonarista e de críticas públicas do próprio Carlos, que já o acusou de querer “nadar no dinheiro do partido do (ex-)presidente” e de empregar o que chamou de “estratégia ‘usar o Bozo'”, que estaria “sendo desmascarada”.

Na participação no podcast, Carlos também criticou investigações em curso no Supremo Tribunal Federal (STF), entre elas o Inquérito das Fake News, tratado por ele como “inquérito do fim do mundo”. As apurações são conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

— Esse inquérito das fake news, o inquérito do fim do mundo, que vai ser prolongado sem chegar a lugar nenhum, sem provar nada. Ficam o tempo inteiro nos acusando sem apresentar prova — disse.

Durante a entrevista, o vereador ainda reclamou da postura de alguns ministros durante o governo do pai, sem citar nomes. Ele argumentou que esperava uma “exposição maior” de “determinadas pessoas” na gestão, para não sobrecarregar Bolsonaro:

— Ele (Bolsonaro) levou de coração todo um governo nas costas, onde, lamentavelmente, a gente não via alguns ministros do governo se envolverem nas próprias causas que os ministérios tinham que se envolver. E ele entrou em uma de ser o lutador para defender os próprios ministros. Eu acredito que tinha que ser o contrário. Sentia falta de uma exposição maior de determinadas pessoas e não sobrecarregar o tempo inteiro uma pessoa.

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