Em estreia na TV, cada candidato baiano usa sua estrategia

Na estreia do horário eleitoral nesta última sexta-feira (31) dois candidatos ao governo da Bahia apresentaram pequenas biografias ao eleitorado: o democrata José Ronaldo e o emedebista João Santana.

Ex-prefeito de Feira de Santana, o candidato do DEM também incluiu depoimentos de pessoas sobre a sua gestão na cidade e uma pequena fala do prefeito de Salvador, ACM Neto, seu correligionário e apoiador.

“José Ronaldo é competente. Você vai se surpreender”, disse o prefeito da capital. Quem também ganhou alguns segundos no programa do Democratas foi a candidata a vice-governadora Mônica Bahia (PSDB), estreante em eleições.

Em sua fala, Zé Ronaldo destacou “morar na mesma casa há 44 anos” e ter reduzido seu salário quando prefeito duas vezes. “Vamos manter o que é certo e mudar o que é errado”, declarou.

Candidato a reeleição, o governador Rui Costa (PT) também exibiu depoimentos de pessoas com elogios à sua gestão, porém de diversas cidades do estado, em uma linguagem com ferramentas da internet.

No jingle que acompanhou o programa, Rui foi chamado de “coração trabalhador”. Outro trecho da música afirmou que, “num Brasil desgovernado, a Bahia não parou”.

Em um depoimento gravado em um veículo em movimento, o petista também reforçou dificuldades pessoais em sua vida e no governo, diante da crise atravessada pelo país nos últimos anos.

“Quem me viu criança sente orgulho. É como se o povo dividisse comigo o exercício de governar. Eu vim da periferia e as pessoas compartilham desse orgulho”, declarou Rui.

Além de se apresentar ao eleitor, o candidato do MDB ainda apareceu em uma foto ao lado do ex-presidente Lula (PT), quando foi ministro.

Com poucos segundos, o ex-prefeito de Salvador João Henrique (PRTB) apostou de novo na estratégia de colar sua imagem à do candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Em um curto vídeo, JH afirmou, ao lado do presidenciável: “Nosso candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro”. “Um abraço, Bahia. Estamos juntos”, respondeu Bolsonaro.

 

Por Rodrigo Aguiar