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O bilionário Elon Musk, um dos empresários escolhidos por Donald Trump para liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental a partir de 20 de janeiro, provocou controvérsia ao defender nas redes sociais a concessão de mais vistos de trabalho para estrangeiros. Segundo Musk, os Estados Unidos enfrentam uma falta de profissionais especializados e precisam atrair os melhores talentos do mundo.
O homem mais rico do planeta comparou a situação ao recrutamento de atletas estrangeiros para a NBA, citando exemplos como Nikola Jokić e Victor Wembanyama, que são destaques na liga americana, mesmo sem terem nascido no país.
Atualmente, estrangeiros que buscam trabalho temporário nos Estados Unidos utilizam o visto H-1B, voltado para profissionais qualificados em áreas como tecnologia e engenharia.
Musk, que emprega muitos estrangeiros na Tesla e na SpaceX, defendeu a ampliação e a facilitação da concessão desses vistos. No entanto, sua proposta enfrentou críticas de republicanos mais conservadores, que argumentam que a prioridade deve ser dada aos trabalhadores norte-americanos.
Durante o primeiro mandato, Trump limitou a emissão de vistos de trabalho, alinhado ao seu discurso anti-imigração. No entanto, na campanha mais recente, ele indicou que poderia flexibilizar regras para estrangeiros formados em universidades dos Estados Unidos.
Por outro lado, o futuro governo Trump mantém uma postura dura contra a imigração ilegal. Tom Homan, nomeado para liderar o Departamento de Imigração e Segurança nas Fronteiras, confirmou que realizará deportações em massa, restabelecerá centros de detenção de famílias e revisará a cidadania automática para filhos de imigrantes nascidos no país.
O tema da imigração legal e ilegal promete ser um dos mais debatidos nos primeiros meses do novo governo, dividindo alas dentro do Partido Republicano e a opinião pública norte-americana.
