Com 2,3 milhões de eleitores, espalhados em 141 municípios, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o estado de Mato Grosso será o único do país que além de prefeitos e vereadores vai eleger um senador. A vaga foi deixada pela ex-senadora Selma Arruda, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pelos crimes de caixa dois e abuso de poder econômico na campanha de 2018.
Em abril deste ano, a Comissão Diretora do Senado declarou a perda de mandato da senadora.
Por decisão da Justiça Eleitoral, inicialmente a eleição para a vaga ocorreria em abril, mas foi adiada por causa da pandemia novo coronavírus (covid-19) e remarcada para coincidir com o pleito municipal.
Na disputa pelo Senado, 11 candidatos foram oficializados pelo TSE, entre eles o atual ocupante interino da vaga, senador Carlos Fávaro (PSD), que nas eleições de 2018 foi o terceiro mais votado. À época da cassação de Selma Arruda o primeiro suplente e segundo suplente à vaga, respectivamente, Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes, não puderam assumir a cadeira porque também foram cassados. Possamai ficará inelegível por oito anos, assim como Selma Arruda. O mandato do eleito neste domingo (15) irá até 2026.