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sábado 17 de setembro de 2022 às 18:50h

Eleições: acordo do TSE com redes sociais não resolveu problema das fake news

DESTAQUE, JUSTIÇA, NOTÍCIAS


De olho no combate à desinformação nas próximas eleições, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) firma acordos com redes sociais desde fevereiro.

Só que, segundo os especialistas ouvidos pelo portal g1, os termos dessa cooperação são vagos e, apesar de representarem um avanço, não são suficientes para blindar as eleições contra fake news.

Segundo os documentos, empresas como Facebook, Twitter e Google realizaram mudanças em suas plataformas especificamente para o período e prometeram manter contato próximo com o tribunal para identificação e contenção de casos e práticas de desinformação, por exemplo.

Mas não se comprometeram a excluir todos os conteúdos reportados pelo TSE. Essa análise do conteúdo é feita através das regras das próprias plataformas.

O que você vai saber nessa reportagem:

  • quais são as plataformas que firmaram acordos com o TSE;
  • as principais críticas dos especialistas aos acordos e às plataformas;
  • algumas soluções propostas contra a desinformação.

Quem participa e o que dizem os acordos?

Os acordos valem até 31 de dezembro próximo. O TSE já anunciou acordos com 12 plataformas:

  • Facebook;
  • WhatsApp;
  • Instagram;
  • Google;
  • YouTube;
  • LinkedIn;
  • Twitter;
  • Kwai;
  • TikTok;
  • Telegram;
  • Spotify;
  • Twitch.

Não existe um acordo-padrão para todas as plataformas: cada empresa acertou termos específicos com o TSE. Eles levam em consideração características de cada um dos aplicativos e o comportamento dos usuários. Ainda assim, possuem pontos em comum.

Os principais compromissos firmados pelas plataformas foram:

  • Canais de comunicação diretos para denunciar ao TSE disparos em massa e conteúdos de desinformação;
  • Treinamentos para representantes de TSE, tribunais eleitorais regionais e partidos políticos, entre outros;
  • Apoio na divulgação de mensagens oficiais do TSE sobre as eleições;
  • Google e Facebook prometeram disponibilizar recursos para transparência em publicidade política que já existem fora do Brasil.

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