A Justiça Eleitoral vai estrear um novo modelo de urna eletrônica nas eleições de outubro. A chamada UE 2022 começou a ser fabricada em maio do ano passado e tem processadores mais potentes — 18 vezes mais rápidos que o modelo de 2015, por exemplo. As informações são do jornal, G1.
Foram produzidos mais de 219,9 mil equipamentos novos. As UE 2022 vão substituir os modelos de 2009, 2010 e 2011, que já encerraram o ciclo de vida útil e serão ecologicamente descartados. A maior parte das peças é reciclada e dá origem a novos produtos.
A eleição municipal deste ano, no entanto, também contará com urnas de outros anos — os modelos de 2013, 2015 e 2020. No total, a Justiça Eleitoral conta com pouco mais de 571 mil equipamentos aptos a serem usados.
No entanto, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de urnas usadas no dia da votação dependerá da logística de distribuição — a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais — e da preparação do material (as urnas principais e as que serão de reserva em caso de necessidade). Todos os estados já receberam as urnas.
De acordo com o TSE, o modelo mais novo não tem muitas diferenças em relação ao de 2020 em termos visuais. Além do processador mais veloz, o equipamento possui itens de acessibilidade, como teclado numérico grande com sensibilidade tátil e saída de áudio para fone de ouvido, entre outros. Também são mais modernos e ergonômicos.
As urnas eletrônicas não são conectadas à internet; por isso, não é possível inserir outros dados além do voto do eleitor. Além disso, a Justiça Eleitoral realiza uma série de testes e certificações dos equipamentos no ano anterior à votação, para garantir transparência e segurança.
Em outubro, mais de 155,9 milhões de eleitores vão às urnas em 5.569 municípios para eleger novos prefeitos e vereadores. As eleições só não ocorrem em Brasília e Fernando de Noronha, que não têm prefeitos nem vereadores.