sexta-feira 27 de dezembro de 2024
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domingo 21 de julho de 2024 às 15:30h

Eleições 2024: veja o perfil do eleitor que vai às urnas escolher prefeitos e vereadores em outubro

NOTÍCIAS


O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na última quinta-feira (18) o perfil do eleitorado brasileiro para as eleições municipais de 2024. Segundo a Corte eleitoral, são 155.912.680 eleitores aptos a votar no pleito que elegerá, em outubro, prefeitos e vereadores nos 5.569 municípios do País. O primeiro turno está marcado para o dia 6. Em caso de segundo turno, será no dia 27 do mesmo mês.

As mulheres compõem a maior parte do eleitores, segundo os dados da Justiça Eleitoral. Além disso, o número de eleitores de 16 e 17 anos aumentou em mais de 70% desde a eleição municipal passada, enquanto o número de pessoas que pediu ao TSE o tratamento pelo nome social é o maior da história.

Gênero

Dos 155 milhões de eleitores, mais de 52% é do sexo feminino: são 81.806.914 mulheres aptas a votar nas eleições de outubro. Os homens são 74.076.997.

A proporção entre mulheres e homens não apresenta diferenças significativas em relação aos eleitorados de pleitos anteriores.

Jovens de 16 e 17 anos

Para os jovens de 16 e 17 anos, o voto é facultativo, ou seja, é permitido, mas não obrigatório. Em 2024, são 724.324 os eleitores de 16 anos que se registraram na Justiça Eleitoral para a emissão do título. Eles se somam a 1.111.757 jovens de 17 anos que estão aptos a votar nas eleições de outubro deste ano.

No total, 1,83 milhão de jovens podem ir às urnas em 2024 – 78% a mais que o total apresentado no pleito municipal passado, em 2020. Naquele ano, essa faixa etária do eleitorado somou 1,03 milhão de pessoas inscritas.

O aumento pode ser explicado dado o contexto da eleição passada, o pleito geral de 2022. No primeiro semestre daquele ano, artistas e influenciadores digitais fizeram campanha para que jovens de 16 e 17 anos se habilitassem a votar. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indicam que, no período, mais de dois milhões de jovens realizaram a solicitação do título de eleitor.

Biometria

Segundo o TSE, do total de eleitores, 129.198.488 possuem cadastro biométrico, o que representa 82,87% do conjunto. Por outro lado, são 26.714.192 os eleitores que ainda não realizaram esse cadastro.

A biometria é uma tecnologia que garante maior segurança às eleições ao confirmar a identidade de cada eleitor por meio das impressões digitais armazenadas pela Justiça Eleitoral.

O cadastro é obrigatório para quem, desde as eleições gerais de 2020, compareceu a um cartório eleitoral para emitir o primeiro título ou regularizar o documento.

Nome social e pessoas transgênero

Para esta eleição, são 41.537 os eleitores que solicitaram à Justiça Eleitoral o uso do nome social.

O número é o maior desde 2018, ano em que o TSE passou a permitir que pessoas trans e travestis solicitassem o tratamento pelo nome com o qual se identificam. Em relação a 2022, ano do último pleito, o índice aumentou em cerca de 10%: naquela ocasião, 37,6 mil eleitores solicitaram o tratamento pelo nome social.

Segundo os dados do TSE, 47.222 eleitores transgênero estão aptos a votar na eleição de 2024.

Maior e menor colégio eleitoral

São Paulo registra os dois extremos de número de eleitores por município. A capital paulista conta com 9,32 milhões de pessoas aptas a votar no pleito de outubro. O segundo maior colégio eleitoral do País, a cidade do Rio de Janeiro, registra 5,02 milhões de eleitores.

Por outro lado, o município com o menor número de eleitores do País também é paulista: Borá, no interior do Estado, tem apenas 1.094 pessoas registradas a votar. O segundo colégio eleitoral mais diminuto do Brasil é Engenho Velho, no Rio Grande do Sul, com 1.192 registros.

O tamanho do eleitorado de uma cidade é utilizado pelo TSE para o cálculo do limite de gastos para as campanhas a prefeito e vereador. Segundo a legislação eleitoral, a cada ano de votação, são estipulados dois tipos de limites: um às campanhas ao Executivo e outro, aos candidatos que pleiteiam o Legislativo.

Na cidade de São Paulo, os partidos poderão gastar até R$ 67.276.114,60 na campanha de prefeito em primeiro turno. Em eventual segundo turno, a quantia permitida é de mais R$ 26.910.445,80. Uma candidatura de vereador, por sua vez, poderá receber até R$ 4.773.280,39.

No município do Rio de Janeiro, os candidatos a prefeito podem gastar até R$ 29.231.712,71 no primeiro turno, com possibilidade de mais R$ 11.752.685,09 no segundo. Campanhas para vereador têm o limite de gastos de R$ 2.071.008,63.

Já em Borá, o teto de gastos nas campanhas majoritárias é de R$ 159.850,76, enquanto as de vereador podem usar até R$ 15.985,08.

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