quarta-feira 20 de novembro de 2024
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann - Alessandro Dantas/PT/Divulgação
Home / DESTAQUE / Eleições 2022: Gleisi fala sobre federalizar investigação da morte entre petista e bolsonarista
segunda-feira 11 de julho de 2022 às 15:55h

Eleições 2022: Gleisi fala sobre federalizar investigação da morte entre petista e bolsonarista

DESTAQUE, NOTÍCIAS, POLÍTICA


A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), negou nesta segunda-feira (11) conforme o Estadão, que o pedido para federalização da investigação sobre o assassinato do guarda-municipal Marcelo Arruda, que era tesoureiro do partido em Foz do Iguaçu (PR), esteja relacionado à atuação da polícia do Paraná. Como mostrou o Estadão/Broadcast, a possibilidade de federalizar surgiu diante da notícia de que a delegada que até então conduzia o caso, Iane Cardoso, fez publicação contra petistas em suas redes sociais em 2017. Na manhã desta segunda-feira, o governo do Estado do Paraná retirou Iane da condução do caso. O crime está nas mãos da delegada Camila Cecconello.

“[Pedido de federalização] não é em relação à polícia do Paraná. É em relação à gravidade do crime. Não achamos que pode ser investigado como crime comum”, disse aos jornalistas após reunião do conselho político da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se reuniu em São Paulo.

Marcelo Arruda, dirigente do partido, foi morto a tiros no sábado, 9, durante sua festa de aniversário de 50 anos, que tinha decoração com o tema do Partido dos Trabalhadores (PT). O atirador, Jorge José da Rocha Guaranho, é agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Desconfiança

Entre petistas, o clima é de desconfiança com a Polícia Civil para investigar o caso. Eles dizem que a falta de andamento do atentado à caravana do ex-presidente Lula no Paraná, em 2018, é uma das razões para a desconfiança.

O PT acredita que existe uma escalada de atentados da extrema-direita desde a última disputa presidencial e, internamente, o partido criou neste ano uma comissão sobre violência política.

“Não vivíamos isso no processo eleitoral brasileiro. Isso é recente. Isso tem nome e endereço. É um movimento que foi deflagrado por Jair Bolsonaro. Movimento do ódio, da eliminação”, disse Gleisi.

Veja também

Relatório da PF sinaliza indiciamento de Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado

Apesar de não ter sido alvo da Operação Contragolpe – deflagrada nesta terça-feira (19) para …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!