Um debate está se formando sobre se exercícios para “treinar o cérebro” realmente funcionam, deixando as pessoas confusas, coçando a cabeça.
Muitos especialistas acreditam de acordo com canal CNN Brasil, que os programas de treinamento cerebral são um desperdício de dinheiro. Eles reviram os olhos com a ideia de que o uso desses programas ou até mesmo jogos computadorizados podem melhorar a atenção, a memória ou a inteligência geral.
Já outros estudiosos afirmam que o treinamento cerebral é útil e pode melhorar a cognição, aproveitando o poder da plasticidade cerebral, a ideia de que nossos cérebros podem aprender novas habilidades e se adaptar ainda mais tarde na vida. Eles argumentam que há uma diferença entre “jogos cerebrais” e “treinamento cerebral”.
Ainda outros especialistas dizem que a indústria de treinamento cerebral é nova, está evoluindo e que pode ser cedo demais para descartar ou defender o campo.
As pesquisas envolvendo o tema levaram a um “ponto de partida” onde os cientistas podem aproveitar todas as lições aprendidas na indústria, disse o Dr. Adam Gazzaley, professor da Universidade da Califórnia e diretor fundador do Neuroscience Imaging Center.
“Uma grande limitação do que vimos até agora é que, para mudar o cérebro de maneira significativa e sustentável, apesar de ser plástico, você realmente precisa engajá-lo de uma maneira muito profunda como videogames terapêuticos mais imersivos, além de fazer melhores estudos”, disse ele.