Presidente do PT na Bahia, Éden Valadares rebateu segundo Adele Robichez, do Metro1, o anúncio feito pelo diretório do partido em Salvador, na semana passada, de que seria lançada uma candidatura própria da sigla nas eleições de 2024, na capital baiana. Segundo Éden, o comunicado divulgado à imprensa foi fruto de “ansiedade da turma”.
“Estamos longe de bater esse martelo”, afirmou Éden ao Metro1. “O PT não está proibido nem obrigado a ter candidatura”, disse ainda. De acordo com o presidente, o partido irá aguardar o retorno do governador Jerônimo Rodrigues (PT) da China “para, sob sua coordenação, dar início a esse processo”.
A decisão sobre a candidatura para a prefeitura de Salvador, conforme Éden, “vai depender do diálogo e entendimento do Conselho Político da Base Aliada”. “Mas uma coisa é certa: vamos trabalhar firmemente para construir a unidade do nosso grupo, do nosso campo político, da base de Jerônimo”, expôs.
O presidente estadual do PT viajou nesta segunda-feira (10) à Brasília, para partidipar de uma reunião com a direção nacional do partido. O objetivo do encontro, de acordo com ele, é criar um calendário pré-eleitoral para 2023, e consolidar elementos de organização e funcionamento da federação.
“Nosso papel é saber lidar com certa ansiedade da turma, acolher o sentimento da militância, mas não atropelar nem os nossos processos internos, nem a relação com os aliados e muito menos a condução do governador”, esclareceu, por fim.
Na reunião partidária do PT em Salvador, nomes chegaram a ser definidos como possíveis candidatos pelo partido. Entre eles, a professora e socióloga Vilma Reis e a atual presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella. Caso vá para frente, a pretensão mexe no tabuleiro da base governista.