Sem as lives, o Ecad arrecadou arrecadou R$4,4 bilhões e ficou com R$452 milhões nos últimos três anos
O sucesso das “lives” durante esse período de pandemia e isolamento fez crescer o olho do Ecad, responsável por coletar pagamentos por uso de músicas no País.
De acordo com a coluna de Cláudio Humberto, do Diário do Poder, a malandragem foi admitida pela própria entidade ao afirmar que já tem contratos com YouTube, Facebook etc. e recebe regularmente, mas que lives transmitidas pelas plataformas ganharam destaque e o Ecad quer faturar mais com “execução pública musical”.
A cobrança é feita duas vezes pelo mesmo produto, a realização da live e pela transmissão. Afinal, se não fosse transmitida, ninguém iria assistir.
Na prática, o artista, que está impossibilitado de se apresentar e cobrar ingresso devido ao isolamento, vai precisar pagar para trabalhar. É o fim.
A cobrança é de 7,5% do valor bruto dos patrocínios, retroativa a 20 de março. Mas devido à pandemia vai dar desconto e cobrar “apenas” 5%.
Sem as lives, o Ecad arrecadou R$4,4 bilhões entre 2016 e 2019 e R$3,9 bilhões para músicos. E ficou com os R$452 milhões