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Dirigentes do Ministério da Saúde, Butantan e Fiocruz debatem produção de vacinas contra dengue

Foto: Walterson Rosa
domingo 4 de fevereiro de 2024 às 09:58h

A ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima, reuniu-se com Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, vinculado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, e Mario Moreira, presidente da Fiocruz, instituto de ciência e tecnologia do Ministério da Saúde, neste último sábado (3), para viabilizar parceria estratégica visando aumentar a produção de vacinas de dengue no Brasil.

O objetivo do Ministério da Saúde é unir e coordenar esforços para ampliar o acesso de toda população às vacinas Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda, e Butantan-DV, que está em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. As duas instituições manifestaram interesse em atuar em conjunto para acelerar a produção de vacinas no Brasil.

O Brasil é o primeiro país a disponibilizar vacinas de dengue no sistema público de saúde. O SUS adquiriu a produção disponível da vacina Qdenga, tendo sido a maior aquisição do imunizante do mundo. Com o suporte do Ministério da Saúde, a Fiocruz somará esforços para aumentar a produção da vacina da Takeda, oferecida em duas doses à população. O Ministério da Saúde adquiriu 6,5 milhões de doses do imunizante para 2024 e 9 milhões para 2025.

Na outra frente, o Ministério da Saúde garantiu o apoio à aprovação final do imunizante em desenvolvimento pelo Instituto Butantan, com o objetivo de torná-lo acessível à população brasileira a partir de 2025. A candidata à vacina de dengue Butantan D-V mostrou eficácia de 79,6% em dose única, conforme resultados recém-publicados do ensaio clínico de fase 3.

O Ministério da Saúde também vai apoiar o Instituto Butantan nos próximos passos para a aprovação da vacina para chicungunya – uma inovação global para a prevenção desta doença, que deverá estar disponível no próximo ano.
A parceria entre o Ministério da Saúde, o Instituto Butantan e a Fiocruz se insere na estratégia brasileira para o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, visando ampliar a produção nacional e a inovação para garantir o direito à vida.

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