O deputado federal Ricardo Salles (Novo-SP) acrescentou à sua biografia na rede X a expressão “Rumo ao Senado” —embora a eleição esteja a mais de dois anos de distância.
A antecipação revela segundo Fábio Zanini, da coluna Painel, o congestionamento na direita pelas duas vagas que estarão em disputa em São Paulo (e nos outros estados) em 2026.
Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) e de Tarcísio de Freitas (Republicanos) relatam haver um acordo informal para a formação da chapa ao Senado.
O ex-presidente escolheria um nome, provavelmente seu filho Eduardo Bolsonaro (PL), e o governador faria a outra indicação. Hoje, o nome mais forte na cota de Tarcísio é o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite (PL).
Salles, assim, ficaria sem espaço e precisaria se lançar por outra chapa. O cenário na direita para o Senado pode ficar ainda mais confuso com a possível entrada no páreo de Pablo Marçal (PRTB), caso não se eleja prefeito de São Paulo.
A proliferação de candidatos conservadores ao Senado no estado pode dividir votos neste campo e colocar em risco a meta de eleger os dois nomes que estarão em jogo.
A ampliação do número de cadeiras no Senado em 2026 é uma das prioridades da direita, pois é a Casa em que tramitam pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).