O porta-voz da mensagem ainda não é Fernando Haddad. O candidato a vice na chapa do ex-presidente Lula evita falar sobre transferência de votos de seu padrinho político, mas aliados já vocalizam, em seu primeiro périplo pelo Nordeste, que a ideia a partir de agora é “vote 13” -em referência ao número símbolo do PT.
Desconhecido no principal reduto petista, Haddad desembarcou nesta última terça-feira (21) em Salvador com a missão de divulgar sua imagem em meio a um eleitorado ávido pela presença de Lula na disputa.
Preso em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o ex-presidente lidera as pesquisas de intenção de voto, mas deve ser impedido de concorrer em outubro pela Lei da Ficha Limpa.
O desafio do ex-prefeito de São Paulo (SP), dizem auxiliares mais próximos, é conquistar o espólio de Lula -que tem mais de 50% das preferências de voto em todos os estados nordestinos-, fiando-se na ideia de que o ex-presidente é a representação de um projeto que Haddad poderá retomar.