quinta-feira 21 de novembro de 2024
Foto: Reprodução/Vídeo
Home / POLÍTICA / Deputado vai a PF e MPF contra cantora Ludmilla por ‘apologia ao crime’
quarta-feira 4 de dezembro de 2019 às 12:35h

Deputado vai a PF e MPF contra cantora Ludmilla por ‘apologia ao crime’

POLÍTICA


O deputado federal Cabo Junio Amaral (PSL-MG) entrou com uma representação contra Ludmilla na Polícia Federal (PF) e no Ministério Público Federal (MPF), além de requisitar uma moção de repúdio na Câmara dos Deputados por conta da música “Verdinha”, divulgada na última semana.

A letra em si não cita o nome maconha, mas de acordo com informações do Hoje em Dia, o parlamentar apontou que os versos expõem a ideia de plantar, vender e usar a droga. Nas imagens, a carioca aparece andando entre uma plantação de alface, vestida como uma fazendeira, enquanto fuma um cigarro. Há também momentos em que várias pessoas aparecem rindo em meio a uma plantação “enfumaçada”.

Além disso, ele também ajuizou uma notícia crime na PF e fez uma representação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o MPF apure os fatos. “As pessoas famosas que exercem influência na sociedade e principalmente na formação de crianças e adolescentes, os chamados formadores de opinião e aqueles que têm algum tipo de exposição pública, por sua representatividade ou profissão, devem ter um elevado grau de responsabilidade em suas declarações e comportamentos. É extremamente prejudicial, especialmente à formação das crianças e dos adolescentes, a exibição pela mídia de entrevistas, declarações, filmes, novelas, músicas ou comerciais, difundindo a droga como algo positivo, charmoso e até inofensivo. Isso acaba reforçando a posição do dependente químico e estimulando pessoas que, de outra forma, não teriam disposição para experimentar um entorpecente”, argumentou.

Segundo a assessoria de imprensa de Ludmilla, a letra faz uma “brincadeira” em alusão ao dinheiro, usando a fumaça verde e notas de dólares para “provocar o imaginário do público, que se instiga pelo apelo visual”. Vale dizer que em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu de forma unânime – em um processo que tratava sobre a liberação das chamadas “marchas da maconha” -, que as prisões de pessoas por vestirem roupas com estampas de folha da maconha e por defenderem a legalização da droga iriam de encontro ao princípio constitucional da liberdade de expressão.

Veja também

Débora Regis está na Europa conhecendo projetos para implantar em Lauro de Freitas

Os prefeitos das 14 cidades acima de 200 mil habitantes eleitos pelo União Brasil estão …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!