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terça-feira 1 de setembro de 2020 às 07:19h

Deputado diz que produção de insulina irá desenvolver a Bahia

NOTÍCIAS, POLÍTICA


Com voto a favor da criação da Companhia Baiana de Insulina (Bahiainsulina), o deputado estadual Marcelinho Veiga (PSB) diz que a iniciativa do governo estadual vai ajudar no desenvolvimento econômico e deve colocar a Bahia como referência na produção do medicamento contra diabetes na América Latina nos próximos 10 anos.

Nesta última segunda-feira (31), dois dias após a sanção do governador Rui Costa (PT), o parlamentar do PSB disse que o processo de instalação da primeira fábrica de insulina do hemisfério sul vai gerar mais renda, 300 empregos diretos e mais de mil outros indiretos, além de dar esperança para mais de 12 milhões de brasileiros que vivem com diabetes.

“Foi um debate que começou lá atrás e que foi uma das prioridades da pasta estadual de saúde com parceria do setor privado. A Assembleia Legislativa autorizou o governo a dar mais um passo importante para o desenvolvimento econômico e do setor de saúde, que vem sendo o ‘carro chefe’ da gestão de Rui Costa. E com a pandemia do novo coronavírus, a saúde nunca foi tão importante em todos os sentidos”, salienta o vice-líder do governo na Alba, Marcelinho Veiga. Conforme o projeto aprovado, a ‘Bahiainsulina’ é formada por “sociedade de economia mista, com personalidade jurídica de direito privado, patrimônio e receitas próprias e autonomias administrativa, orçamentária e financeira”.

Veiga diz que a instalação da fábrica é importante também para o desenvolvimento da ciência no estado e na geração de emprego. “Vai reforçar o Sistema Único de Saúde [SUS], pois a produção será direcionada para o setor público. A Bahiafarma vai comandar a fabricação e uma parceria garante que o Ministério da Saúde adquira da empresa 50% da demanda nacional do SUS”, completa. A fábrica será construída com investimento de R$200 milhões e o laboratório ucraniano ‘Indar’ vai transferir a tecnologia. Ao menos 12 milhões de pessoas vivem com diabetes e necessitam da substância no Brasil. Na Bahia, estima-se que 203.708 mil pessoas tenham a doença.

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