Em indicação enviada ao governador Rui Costa, o deputado Capitão Alden (PSL) defendeu a regulamentação do adicional de insalubridade e periculosidade para os policiais militares da Bahia. “Existem riscos inerentes à profissão que se refletem na saúde e na segurança, mas podem ser minimizados, mesmo fazendo parte da característica da função”, argumentou ele, ao justificar a indicação. “Isso é possível observar claramente nas atividades dos policiais militares, os quais convivem constante com combate ao crime e à criminalidade”.
Para Capitão Alden, a dinâmica da profissão comporta riscos que devem ser diminuídos pelo estado. E lembrou que os agentes têm se tornado vítimas de mortes violentas em virtude de sua atividade profissional, mesmo não estando em escala de serviço. “Inúmeros são os casos de policiais mortos no interior de ônibus coletivo, restaurantes, ou mesmo em plena via pública, expostos a alguma situação de risco. Normalmente, estes agentes são reconhecidos por algum marginal que foi custodiado pelo referido agente, o que põe sua vida em iminente perigo”, observou ele.
O parlamenta argumentou ainda que todo e qualquer evento que esteja direta ou indiretamente relacionado ao exercício da função não se limita aos momentos em que o agente esteja devidamente escalado para um serviço. “As atividades policiais são extremamente perigosas, diferindo uma ou outra especificidade. Em sua totalidade, os agentes são os garantidores da disciplina, da ordem e da segurança interna dos presídios, condição fundamental para que todas as outras atividades se desenvolvam”, concluiu Alden, no documento.