Bolsonarista, o deputado entrou num assunto constrangedor à família Bolsonaro. Flávio, o primogênito do presidente, é investigado pelo MP-RJ por ter sido adepto da prática quando era deputado estadual.
Em seu projeto de lei, Orleans e Bragança cita apenas uma vez os políticos que cometem rachadinha e sugere em um artigo que a pena de 3 a 15 anos de reclusão a quem “exigir, solicitar ou receber, indevidamente, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, proventos totais ou parciais de funcionário público, bem como seus bens, direitos ou valores”.
Em toda a sua justificativa, o parlamentar não cita, evidentemente, o caso do filho do presidente e nem de outro político. Se atém apenas aos partidos.